sexta-feira, 30 de julho de 2010

O Diabo

O Diabo é um anjinho
E também um MALAK.
Portugal de Algarve ao Minho
Tem-lhe dado o seu destaque.

O Diabo é sedutor
Como uma bela mocinha
Mas traz consigo a dor
E a morte que se avizinha.

Ele está por todo o lado
E também dentro de ti
Ele te arrasta p'ro pecado
Como fez ao rei Davi.

Ele não sabe o que faz, não.
Também o podes vencer.
Esta é a consolação;
Não há nada que temer.

O Diabo é uma força
Que só te quer seduzir
Mas mesmo que ele te torça
Tu podes bem resistir.

Diabos e diabinhos.
Diabos e diabões
Que mexem os cordelinhos
Só por causa duns tostões.

Ele é cego, surdo e mudo
E mesmo assim nos engana
Até parece um entrudo
Pelos lados de Arrifana.

Se é Diabo ou Satanás,
Mentiroso, acusador;
Seja o que for, tanto faz;
Pode causar muita dor.

Soneto: Eucaristia


Eucaristia

Há muito ouvi falar de comunhão,
Com fraternal amor, eucaristia;
Querer  ajudar sempre o nosso irmão,
Muito alegres e sem hipocrisia.

Mas há sempre quem queira dominar,
Fazendo pensar que é mais importante,
Até mesmo que tenha que humilhar,
Com poderes, e muito confiante.

Assim, ficamos todos baralhados,
Com muita surdez de ambos os ouvidos.
Muito cegos, e bem atrapalhados.

Ó Senhor, envia pois o Teu Amado,
P'ra podermos ficar esclarecidos!
Alivia nosso fardo bem pesado!

Inferno

I

O Inferno seria o HADES,
Sim, a habitação dos mortos;
Que são todos os confrades,
Sejam direitos ou tortos.


Não há lá conhecimento,
Nesse lugar tão profundo,
Nem sequer qualquer portento,
Semelhante a este mundo.


Os Padres incendiaram
O inferno com labaredas
E os seus «escravos» ficaram
Nessas palavras azedas.

Confundem inferno e fogo
E a mesma coisa não é;
E tal como um demagogo
Tentam enganar o Zé.


E gostam de atormentar
Esses leigos ignorantes,
P'ra depois os explorar
Tanto agora como dantes.


Inventaram o Purgatório,
Mais lógico parecia,
Esse «clero» é mui finório:
Enganava noite e dia.


Rezam missas e mais missas
E com muito ouro embolsado,
Apesar das injustiças
Que o clero tem praticado.

II

Satanás no céu se viu
Em guerra contra o Eterno.
P'ra onde é que ele caíu?!
P'ra terra e não p'r'ó inferno!

O inferno está na terra
Feito pelo nosso «clero»:
Uma realidade que encerra
Todo o coração sincero.

O val' de lágrimas é,
P''r'os «Padres» o Paraíso,
Quando se tem muita fé,
Com muito pouco juízo.

Fátima e peregrinar
É tudo muito infernal.
Vamos nós lá perguntar,
Se isso é bem ou se é mal.

Aquela linda Senhora
Os pastore não salvou;
Mas com sua voz sedutora
E sacrifício os matou.

Assim é a nossa terra
De malícias e enganos
Assim ela não prospera
Dos seus costumes insanos.

Isto é que é um «inferno»
Feito pela religião
Neste mundo tão moderno
E com medo do «PAPÃO»

O «PADRE» diz muita missa,
Com infinito valor!
Para quê tanta cobiça
Em vez de haver amor !


III

Se o valor é infinito
Basta apenas haver uma,
Pelo «pobre» e pelo «rico»
E também pelo que fuma!

Como o inferno é «eterno»
Criaram o «purgatório»,
Com este mundo moderno
Cheio de muito velório.

Purgatório, uma mina,
E que engorda os «abades»,
Mas o «povo» não atina,
Nem tão pouco os seus confrades.

Purgatório, Purgatório,
És uma grande ilusão,
Inventado p'lo finório:
Da boca te tira o pão.

Purgatório, Purgatório,
Um alimento do clero,
Inspiração do cibório,
Que lhe dá poder austero.

Inferno mais Purgatório
São duas minas douradas.
Pois o resto é irrisório
P'rá mente das «padralhadas».

O limbo também criaram,
Para a pobre criancinha.
Doutrinas que triunfaram
Em toda a mente mesquinha.

Assim nasceu uma crença,
Que não devia existir.
Mas o perdão da ofensa,
Acabou por sucumbir.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Santos dos homens

Canal de Sao Josemaria Escrivá

O fundador da Opus Dei não pode ser bem visto por mim.
Uma pessoa que dizem pertencer a esta organização prejudicou-me profissionalmente quando se tornou minha superiora hierárquica, só pelo facto de eu não valorizar o «papa».
Quando a fui ajudar gratuitamente em questões de computador, uns meses antes de ela ser promovida, caí na esparrela de lhe dizer que não apreciava o «papa». Isso foi o suficiente para me prejudicar e muito na minha carreira profissional.
Se a não tivesse ajudado ela não me iria prejudicar. Fiz bem, recebi mal em troca.
Eu tenho que lhe perdoar por amor de DEUS, mas devo denunciar os actos hipócritas deste mundo e as suas cumplicidades que conheço.
Então, se o Sr. Escrivá não tivesse fundado essa organização, talvez tudo fosse diferente.
Por isso, não posso dar os parabens nem à dita pessoa que me prejudicou nem ao fundador da «OPUS DEI». Mas que obras de deus?! Mas que deus?!

Meus Sites e blogs

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Apresentação


Sou terra, cinza e pó: nada e ninguém !!!
Eu vim a este mundo desumano,
Quando saí do útero da mãe,
Concebido talvez por engano.

Eu sou aquele aborto proibido,
Que foi intensamente desejado.
Talvez um nascimento consentido,
P'ra vir a ser por muitos odiado.

Por isso, eu sou a vida e sou a morte,
Neste mundo em constante evolução,
Sem saber qual será a minha sorte.

Mas eu sou um poder constante e forte,
Que sabe derrotar a solidão,
À procura do amor que me conforte!

Nascido em 26 de Fevereiro de 1944, na freguesia de Arrifana, concelho da Guarda , PORTUGAL.
Nome de Baptismo Católico:
Manuel da Silva Portugal Pires,
Nome do Bilhete de Identidade civil: Manuel Portugal Pires.
Filho de Manuel Pires, de Manuel Marques Pires, da freguesia de Arrifana, Guarda, Portugal.
e de Maria dos Anjos da Silva Portugal, de Bernardo Portugal, e de Maria da Silva da freguesia de
Vide Entre Vinhas, concelho deCelorico da Beira, Portugal.
Meu pai faleceu em
1 de Agosto de 1947 (eu tinha 3,5 anos) e minha mãe em Outubro de 1965 (eu tinha 21 anos de idade).

Estudei na Escola Industrial e Comercial da Guarda desde Janeiro de 1958, mas a minha maior formação deve-se a actividades auto-didácticas.
Estive na tropa durante 3,5 anos desde Agosto de 1965 até fins de Janeiro de 1969.
Tirei o Curso de prof. Primário no ano de 1972, na então chamada "
Escola do Magistério Primário da Guarda" (Escola Normal), com 28 anos de idade.
Fui «Professor Primário»
durante 3,5 meses, em Lisboa, desde Outubro de 1972 até Meados de Janeiro de 1974.
Estive empregado na Caixa Geral de Depósitos desde meados de Janeiro de 1974 até final do ano 1999, altura em que me aposentei.
Trabalhei nas cidades de
Lisboa, Guarda e Porto. Vivo em Ermesinde, Valongo, Porto, Portugal.
As minhas actividades lúdicas principais concentram-se no domínio dos computadores e pesquisando assuntos de nível espiritual.
Habito em
Ermesinde, concelho de Valongo, Distrito do Porto, Portugal, como se fosse um emigrante, peregrino no seu país de nascimento físico.